Política: Poder e Populismo
O termo política é derivado do grego antigo que indicava todos os procedimentos relativos à polis, ou Cidade-estado. Por extensão, poderia significar tanto Estado quanto sociedade, comunidade, coletividade e outras definições referentes à vida urbana.
Na filosofia aristotélica a política é a ciência que tem por objeto a felicidade humana e divide-se em ética (que se preocupa com a felicidade individual do homem na polis) e na política propriamente dita (que se preocupa com a felicidade coletiva da polis). O objetivo de Aristóteles com sua Política é justamente investigar as formas de governo e as instituições capazes de assegurar uma vida feliz ao cidadão. Por isso mesmo, a política situa-se no âmbito das ciências práticas, ou seja, as ciências que buscam o conhecimento como meio para ação.
Segundo um filósofo:
"Vemos que toda cidade é uma espécie de comunidade, e toda comunidade se forma com vistas a algum bem, pois todas as ações de todos os homens são praticadas com vistas ao que lhes parece um bem; se todas as comunidades visam a algum bem, é evidente que a mais importante de todas elas e que inclui todas as outras tem mais que todo este objetivo e visa ao mais importante de todos os bens; ela se chama cidade e é a comunidade política"
Não podemos esquecer que muitas pessoas utilizam-se do poder para se torna populista Chamam-se de populismo uma série de movimentos políticos que se propõem a colocar, no centro de toda ação política, o povo enquanto massa, em oposição - ou ao lado - dos mecanismos de representação próprios da democracia representativa. Historicamente, no entanto, o termo populismo acabou por ser mais identificado com certos fenômenos políticos típicos da América Latina, principalmente a partir dos anos 1930, estando associado à industrialização, à urbanização e à dissolução das estruturas políticas oligárquicas em que o poder político encontra-se firmemente na mão de aristocracias rurais. Daí a gênese do populismo, no Brasil, estar ligada à Revolução de 1930, que derrubou a República Velha oligárquica, colocando no poder Getulio Vargas que seria a figura central da política brasileira até seu suicídio em 1954.
O populismo é uma expressão política que encontram representantes tanto à esquerda quanto à direita do espectro político. Governantes populistas como Vargas, Perón e Lázaro Cárdenas realizaram políticas nacionalistas de substituição de importações, estatização de certas atividades econômicas, imposição de restrições ao capital estrangeiro e concessão de direitos sociais. No entanto, os regimes populistas freqüentemente dedicaram-se à repressão policial dos movimentos de Esquerda, e sempre realizaram sua ação reformista dentro de um quadro puramente capitalista.
O populismo tendeu também a retirar da própria burguesia nativa sua capacidade de ação política autônoma, na medida em que em tais regimes toda ação política é referida à pessoa do líder populista que se coloca idealmente acima de todas as classes. Ideologicamente, o populismo não é necessariamente de "Esquerda", no sentido de que seu alvo não são apenas as massas destituídas; há políticos populistas de Direita - como os políticos paulistas Adhemar de Barros e Paulo Maluf - que tiveram como alvo de sua ação política a exploração das carências dos extratos mais baixos (ou menos organizados) da população urbana, com a qual estabelecem uma relação empática baseada na defesa de políticas autoritárias de "moral e bons costumes" e/ou "Lei e Ordem". Alegam alguns que o maior representante do populismo de Direita no Brasil talvez tenha sido o presidente Jânio Quadros.
O populismo, enquanto ideologia, não está ligado obrigatoriamente a políticas econômicas de tipo nacionalista: na América Latina dos anos 1990, governantes populistas, como o argentino Carlos Saul Menem, combinaram políticas neoliberais de desregulamentação e desnacionalização com uma política social assistencialista herdada do populismo mais tradicional dos anos 1930 - no caso de Menem, do peronismo - naquilo em que tais políticas não entravam em conflito com as práticas neoliberais.
Não gosto de pensar em populismo no Brasil, embora enxergue um novo populismo. Um populismo de um presidente que lança o filme da sua vida, que lança um candidato para dar continuidade ao seu mandato, que manipula uma massa com os acertos positivos da administração e vare para debaixo do tapete as falhas da mesma.
O foto é que em outubro próximo estaremos escolhendo um presidente da republica, senadores e deputados federais e estaduais. É preciso pensar em historia e atualidade, em poder e populismo, crescimento e corrupção, em FICHA LIMPA. Aristóteles, Getulio Vargas, Juscelino, José Sarney, Fernando Collo, FHC e Lula são parte da nossa história política que precisão ser estudados e analisados criticamente e tenhamos a certeza de nossas escolhas, VOTO .
sábado, 21 de agosto de 2010
Política: Poder e Populismo
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