sábado, 12 de março de 2011

O sofrimento de uma mãe de dependente químico.

Gloria dos S. Andrade, mulher, esposa, mãe e funcionaria publica. E também mãe de um dependente químico. O filho adolescente de dona Glória, o menor A. dos S.A de 17 anos, se tornou usuário de drogas aos 13 anos. A luta travada pela família todos os dia desde que descobriam a dependência do menor, já passou pelo Caps ad, por três centro de recuperação e no limite das forças da família pela Casa de Atendimento Socio-Educativo Juiz de Melo Matos ( CASE) em Feira de Santana - BA.
“Muitas vezes, me sinto impotente diante das drogas, principalmente diante do crack, que é sem duvida nenhuma a pior droga que existe, não é facio conviver com um usuário de crack. Eu e meu marido criamos o nosso filho com muito amo e carinho, na medida do possível procuramos satisfazê-lo na suas necessidades básicas, dando-lhe educação de qualidade, sempre estudou em escolas particulares e nunca perdeu o ano, nas escolas que passou deixou marcas da sua inteligência e competência, todos os admiravam do porteiro ao diretor . Mas foi através de colega de escola que meu filho conheceu e se envolveu com as drogas, até abandonou a escola.”contou Glória.
Em uma das muitas brigas com o filho a mãe corajosa e amorosa se viu,”obrigada pelo Crack ” a entrega ela mesmo, o filho menor para a policia, em uma crise de abstinência onde o ele ameaçava a integridade física dos pais. A. dos S.A, passou 45 dia no Melo Matos voltou para casa mais ainda não se libertou da dependência as brigas continuam, mas as esperanças também, de vê A... Limpo e sem drogas.
Inaugurada em setembro de 2003, o Centro de Atenção Psicossocial ao Usuário de Álcool e drogas. Gutenberg Almeida. (Caps, ad), em Feira de Santana atende pessoas aparte dos 12 anos de idade de ambos os sexos. Com 3.500 pacientes cadastrados entre homens e mulheres com dependência em cigarro, álcool e drogas ilícitas o caps ad funciona de segunda a sexta das 7 as 19:00hs.
Auxiliando no tratamento e recuperação de dependente químicos, Caps ad, faz um trabalho de orientação e ajuda aos familiares dos pacientes. Com encontros semanais sempre as segundas feiras, os familiares dos pacientes participam de oficinas, musicoterapia, psiquiatra, assistente social e atividades em grupo e individual.
Caroline Carvalho, coordenadora do Caps. Ad, de Feira de Santana-BA, afirma que a participação da família do paciente em atividades facilita no tratamento do paciente. “O reconhecimento da dependência e a participação da mãe e /ou família, é importante para facilitar a adesão do usuário ao serviço”disse “ Ter consciência que a dependência química é uma doença, é importante que a família esteja junto podendo assim ajudar no tratamento e recuperação. Recaídas são comum no caso de dependentes de drogas ilícita principalmente craque. Porém ele volta ao tratamento.” Afirmou Caroline.

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